sábado, 15 de outubro de 2016

Alcântara: a casa onde nasci, o bairro que ainda canto.

 Alcântara, meu bairro tão antigo de Lisboa, recebeste-me no andar dois do nº 17 da Rua de Alcântara. Ao abrir os olhos, eu nem queria chorar. Comecei logo ali o fado da vida, com dor e amor.
Ainda és pr'a mim a minha rua, sempre barulhenta, com carros e cães ladrando aos gatos nas traseiras dos vizinhos. 
Embora hoje nem tudo em ti seja português, mas todos continuam, que alegria!, trabalhando, tanto o pobre como o burguês. E como não és pequenina, ainda em ti cabe mais gente, se for preciso. Sempre humilde e generosa.

E assim cresci feliz (mais que um talvez), nessa tua casa de singeleza, bairro do povo que labuta, de quem canta com (des)graça fadista.

Foi neste prédio que nasci, mas esta porta é muito recente

Vista do 1º ao último andar do nº 17


Pino em pedra no beco das Fontainhas junto ao nº 17 (que servia para saltar ao eixo)

O mesmo beco (atualmente com outro piso e com corrimão)

À saída do mesmo beco, ao entrar na Rua das Fontainhas (com prédios novos em vez da Fábrica de sabão da CUF)

Traseira do prédio onde nasci (janela do meio é o 2º andar)

Da esquerda para a direita: a tasca do Careca (agora fechada) e o Ferro-Velho (também fechado)



No beco, vista de baixo para cima do prédio vizinho daquele onde os meus pais moravam


Os prédios do lado contrário ao nº 17 da Rua de Alcântara

De saída do nº 17, virando à esquerda


A nossa amável e leal vizinha do 1º andar, a Dª Amélia, que já tem 84 anos, bem conservados
Foto tirada a 14 de outubro de 2016


Eu e a minha querida vizinha Dona Amélia



A fachada da Igreja de São Pedro em Alcântara
Onde os mais pais se casaram e os filhos foram batizados

Em Alcântara, por baixo da ponte 25 de abril
14 de outubro de 2016







 Até uma próxima, com (en)canto e comoção.

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