Eu quase que entrevistei o jornalista que eternizou a pergunta «Onde é que estava no 25 de abril?».
Armando Baptista-Bastos, jornalista e escritor, foi companheiro de luta anti-fascista de José Cardoso Pires, Urbano Tavares Rodrigues e tantos outros.
Na década de 80, o Círculo Juvenil de Cultura, a que eu pertencia na altura, convidou Baptista-Bastos para um evento cultural na Junta de Freguesia da Ajuda, que incluía uma feira do livro e de artesanato. Baptista-Bastos compareceu e manifestou-se muito agradado com o convite. Foi um gosto privarmos com ele.
No início da década de 90, na escola secundária Moinho de Maré, em Corroios, lancei o jornal escolar «O Celeiro» em parceria com os colegas Jorge Morais e Isabel Lima. O número zero do jornal, com apresentação pública, contou com a presença de Baptista-Bastos, na sua qualidade de jornalista e escritor. A última página deste número de lançamento contou com uma apresentação deste nosso convidado.
Há cerca de cinco anos atrás, Baptista-Bastos mostrou-se disponível para que eu o entrevistasse no âmbito do tema da minha tese de doutoramento sobre o fenómeno da criatividade literária. Ficou adiada, por razões várias...
Onde é que nós estávamos no 25 de abril de 74?
'uma papoila crescia, crescia, grito vermelho num campo qualquer' |
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