És algum pirata? Da terra ou do mar?
Ou de alguns velhos computadores?
O teu olho-berlinde faísca-nos.
Quando brincamos à apanhada
baralhas logo e abafas-nos.
Mais um olho-berlinde de lince
a brilhar intenso num belo posto
gesto inteligente, saqueador.
És pirata, sim, dos tenros sonhos
a vaguear no infinito de cada lance
certeiro chão-bola dos desenhadores.
Grande lápis apurador de olhinhos
na rede geométrica de tais tesouros.
Crias ilusões tão de mansinho.
Rosa Maria Duarte
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