- Viva, amigo! Como é bom encontrarmo-nos assim à verão, de chinelos de meter no dedo. Tocados por um pouco de sol. Apesar destas variações climáticas...
- Viva. Pois é! É um planeta cada vez mais carente de atenções humanas. Ele bem tenta comunicar connosco. Mas nós fazemos de conta que não o percebemos.
- Felizmente, há algumas organizações que nos ajudam a perceber e a saber como ajudá-lo.
- Há, mas, pelos vistos, não tem chegado. Esta preocupação deve estar no topo dos programas de todos os representantes políticos.
- Mas se ainda há políticos que fazem jogadas encapotadas que levam à desmoralização, ao desinteresse e à passividade geral!
- Ainda que não seja fácil governar uma nação, que não deve ser, pois, ou mesmo um clube, ou uma associação, a grande estratégia de sucesso é o encorajamento mútuo no seio de qualquer equipa de trabalho, numa base de confiança e determinação.
- Ou seja, é a eterna questão de valores humanos, não achas? Claro que um bom programa eleitoral é sempre importante, mas as pessoas que se propõem a trabalhar juntas têm que ser amigas e fraternas para poderem apresentar bons resultados ao coletivo e levá-los a participar e a acreditar.
- Essa é que é essa! Desde o mais pequeno projeto de trabalho familiar ou profissional até aos das grandes organizações internacionais que se propõem zelar pela paz, a boa gestão dos recursos naturais e outras questões planetárias, o nível de vida das populações, a integração social, a rentabilização das capacidades de cada indivíduo...
- Tens toda a razão! Olha, por exemplo, no desporto e nas artes. A valorização das diferentes modalidades desportivas, e não só do futebol, até ao reconhecimento nas expressões artísticas.
- Sem dúvida!
- Estas coisas deixam-me zangado. Casos como o de Van Gogh, que são ainda muitos pelo mundo fora. Viveram ou vivem tantas dificuldades, são mal-amados, chegam a passar fome e só depois de morrerem é que lhes dão o devido valor. Geram então muito dinheiro!
- É triste uma sociedade que não sabe acarinhar as pessoas, com e sem talento, claro. Sobretudo as que se esforçam por dar algo.
- Sim, amigo, pessoas como as que andam desesperadas à procura de um lugar no mundo para viver em paz e ter algum futuro.
Sem comentários:
Enviar um comentário