- Olá. Vinha a pensar que toda a gente devia de ter, pelo menos, um amigo como tu. (Sorri)
- Retribuo a amizade! É cada vez mais valiosa a verdadeira amizade. Sempre o foi, mas com os desafios das sociedades modernas competitivas, as pessoas nem sempre têm a força de caráter necessária para fazer as melhores opções.
- Sim, claro. Até entre gente jovem como eu, que teoricamente é mais fácil criar laços de amizade, há objetivos na vida de cada um que nem sempre torna fácil a atitude de respeito pela amizade. Requer, como dizes, muita força de caráter.
- Olha, ontem vi um filme na TV que gostava que visses. O título em português é «Tão diferentes como eu» do realizador Michael Carney. O tema central é precisamente o poder da amizade quando este consegue enfrentar a hipocrisia do mundo e nos testa na real capacidade de ajudar o outro.
- Vou ver, com certeza. Logo quando chegar a casa. A arte é um dos instrumentos de excelência para nos ajudarmos uns aos outros, não é? Um filme pode ajudar mais do que uma moeda a um pobrezinho.
- Sim sim. Felizmente, as linguagens artísticas estão cada vez mais acessíveis a todos. E passar uma boa mensagem é um ato de amor e de amizade. Eu sei que há muita gente que prega a moral com boa intenção, mas para que serve, se não chegar a tocar ninguém.
- Mas eu acho que nada é mais importante do que trocar ideias com os amigos. Os verdadeiros, claro. Frente a frente. Dá-nos muita força ter um bom amigo.
- Eu sei o que queres dizer. Hoje em dia usa-se a palavra amizade de forma demasiado gratuita. Mas é mais importante ter um bom amigo do que vários menos bons... E não te esqueças, seres bom amigo de ti próprio. Estima-te.
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