Sorrir. Sons indefinidos estremecem a claridade
que vem chegando aos poucos ao solto humano olhar
aquietado. A brisa do amor do divino vem e ilumina
o silêncio do acontecer no interior cheio de amaciado
coração em botão bem recebido pelo amor sublime.
Escutar. Fresco de uma brisa toca rostos enlevados
soerguidos pela maravilhosa melodia da alegria pã
nascida do sangue vivo da vida natural e húmida
todas as manhãs orvalhadas pela sinfonia do amor.
Um botão do coração bem aberto ao amor sublime.
Serenar. Um respirar de peito entregue ao despertar
com mais um pedaço de corpo, diafragma de leveza
limpa de natureza sã e pã e de sentimento unificador
telúrico recebido em divina liberdade do agradecer.
Brisa de coração ritmada pelo hino ao amor divinal.
Rosa Maria Duarte
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