- Já sabes que Portugal faz parte do top ten dos países com democracia efetiva?
- Pois, já ouvi, sim. Está em 10º lugar no ranking das democracias mundiais. Não há dúvida que é bom saber, mas também significa que o mundo podia estar melhor...
- Bem, nós até somos uma nação de bons costumes, cada vez mais instruídos, mais informados, mais empreendedores, mas, por outro lado, a humanidade ainda se vê a braços com problemas sérios dos direitos humanos. Nomeadamente Portugal. E não só...
- É verdade. Aqui para nós, eu ainda sou daqueles que ainda acreditam no papel de Portugal para mudar o rumo da sociedade das Nações.
- A sério? Bom, temos António Guterres na presidência das Nações Unidas. Sim, eu sei a que te referes...na linha do pensamento de Padre António Vieira e de Fernando Pessoa, não é?
- É isso. Somos pequenos, mas valentes e humildes. E desse modo a nossa lusofonia chegou aos quatro cantos do mundo. O nosso 25 de abril inspirou e tem inspirado algumas populações do mundo. Talvez a nossa geringonça também...e a nossa alma de poetas e fadistas, sentimentais e espirituais, tem vindo a tocar o mundo inteiro. Somos uma nação de convicções e de afetos. E o mundo, que está todo ele muito carente, com conflitos demográficos, climáticos e humanitários, acho que nos descobriu.
- Quer dizer que foi preciso chegar ao século XXI (sorriso)? Acho que sim, acho que somos mais do que uma boa cama, uma boa comida, uma boa música, um bonito sol...
- Não sou visionário, entendes? Vamos ver como vai prosseguir o curso da história na Europa, e sobretudo nos países em guerra e nos países mais empobrecidos, no mundo em geral, com a evolução do Homem social, do indivíduo, em Portugal e em todas as nações, como aquelas que nos ensinam e também nos reconhecem algum mérito.
- Claro! A ver se conseguimos estar à altura dos novos desafios, evoluir e ajudar a evoluir...com dois passos à frente e um atrás, para variar.
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