Tinha os meus 15 anos.
Já gostava do Bob Dylon, do country, do folk, da Joan Baez, do Rui Veloso, Jorge Palma e por aí fora.
Os meus pais tinham um ritual de passear na Tapada da Ajuda todos os fins-de-semana com os meus irmãos mais novos. Eu gostava. Até porque ia chamar a minha amiga Ilda ao Casalinho da Ajuda. Mas às vezes, gostava de variar. Então, ou ia ao museu de Arte Antiga, onde ganhei uma grande paixão pelos óleos, ou ia para Belém à beira Tejo tocar harmónica. Sem complexos.
Assim, a rua da Junqueira, a biblioteca de Belém, estão muito ligados ao meu 2º ciclo escolar, ao 25 de abril, às minhas viagens de elétrico, às minhas pesquisas sobre a 2ª guerra mundial, ao meu afeto pelo Tejo.
Já adulta, fiz modestas atuações com harmónica em público, nomeadamente na rua, em algumas capitais europeias. É uma experiência que vale a pena.
Hoje? Faço o que posso...
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