O ARTISTA PORTUGUÊS
Quando ele passa, o artista
português
Não anda, levita a pensar, como ao sabor de um pincel
E quando se inspira, põe tal gosto, faz tal onda
Para que se não distinga
Se é corpo humano ou se tinta
Chega ao atelier, salta do objeto para a intuição
Vai parar ao topo da Ilha dos Amores
Entra em êxtase e faz da cor o seu canto
lusíada de poeta e navegador do quadro português.
Não anda, levita a pensar, como ao sabor de um pincel
E quando se inspira, põe tal gosto, faz tal onda
Para que se não distinga
Se é corpo humano ou se tinta
Chega ao atelier, salta do objeto para a intuição
Vai parar ao topo da Ilha dos Amores
Entra em êxtase e faz da cor o seu canto
lusíada de poeta e navegador do quadro português.
Quando ele passa com sua boina
inclinada
Traz sempre ideias nas mãos e cores no olhar luminoso
Põe com um sorriso na sua tez sonhadora
Inventa nova saudação, e olha cada rosto, curioso
Numa madeixa de cabelo descomposta
Algo modelo que também gosta e lembra
Deveras um artista português que aventura
Num Tejo em amena brisa de giz e pastel
Um mar branqueado de espuma e carinhosas aguarelas.
Traz sempre ideias nas mãos e cores no olhar luminoso
Põe com um sorriso na sua tez sonhadora
Inventa nova saudação, e olha cada rosto, curioso
Numa madeixa de cabelo descomposta
Algo modelo que também gosta e lembra
Deveras um artista português que aventura
Num Tejo em amena brisa de giz e pastel
Um mar branqueado de espuma e carinhosas aguarelas.
Alcântara, 29 de abril de 2013
Rosa Duarte
(adaptação da
letra do fado «O Marujo Português»)
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