A tradição confirma-se. Um belo de um sol aí a animar quem gosta de o ver. A atitude conta muito.
Há quem diga que com a idade começamos a revisitar mais as nossas raízes, a lembrar momentos vividos.
A minha mãe lembrava ontem os nossos magustos na Tapada da Ajuda, com o meu pai ainda vivo, num convívio alargado de irmãos, cônjuges, filhos, amigos dos filhos, amigos dos pais, padrinhos...
Ainda temos afixadas na estante da nossa sala umas folhas sobre a comemoração do São Martinho que foram colocadas pelo meu sobrinho Ricardo, quando ele esteve uns quantos meses a viver connosco durante o estágio na sua profissão de enfermeiro. Foi muito agradável.
Nesta época, os nossos rapazes traziam sempre da escola castanhas assadas nos bolsos, cozinhadas entre a caruma e lenha no pátio da básica de Corroios e vinham propositadamente de cara enfarruscada. Falavam-nos então da lenda de São Martinho com entusiasmo que era santo porque tinha dividido a sua capa com um mendigo, num bonito dia de sol muito frio.
Eu gosto muito de castanhas e outras iguarias próprias da época.
Sem comentários:
Enviar um comentário