- Eu??? Eu ando sempre à lufa-lufa a comprá-las até à última. Este ano decidi com os meus amigos não fazermos troca de prendas.
- E a ideia foi tua?
- Claro que a ideia não foi minha. Eu cresci a ter prendas no Natal. Poucas, mas tinha.
- Vão então deixar de trocar de prendas entre vocês amigos.
- Eu gosto de trocar prendas. Eu gosto que a rapaziada se entusiasme com o Natal. Claro que o lado consumista e desgastante da coisa, me chateia. E até compreendo que os encontros natalícios assim podem ser mais calmos, de certa forma.
- É, sim. É verdade. Se decidirmos as duas, por mútuo acordo, também alinho na prenda como sendo apenas o calor humano, amiga. E não penses que depois se ficar mais triste o nosso encontro sem embrulhos, eu pensarei que foste tu a mentora. Quem não pensou já nisso? Mas, olha, aqui para nós, só espero que um dia não seja um pretexto para nos cortarem no subsídio de Natal!
- Achas 😯??
- Não te preocupes, mulher, que, ao fim e ao cabo, vamos continuar a oferecer sempre as nossas prendinhas: aos pequeninos, aos velhotes, ao maridinho, à mulherzinha, ao afilhadinho...cada um conforme a sua bolsa, naturalmente. Assim o subsídio de Natal fosse mais gordinho! A verdade é que o comércio também tem que sobreviver. E esta altura do Natal é muito importante para eles.
- Tens razão, amiguinha. 😌💝
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