Porque pingas, ó pingos pluviais, no meu peito
que se passeiam plenos de palavras-parto, pontas
pingadas de chuva molha-parvos, pacíficas
é certo, mas prontas a pingar as provas do pão pedido
e só param de partilhar, pachorrentas, para aí perto
do patamar do perdão onde serão permitidas partituras
pratos-pássaros pintados de plumas perseverantes de Paz.
Rosa Maria Duarte
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