- Pois é. Temos que ser fortes.
Claro que todos temos fragilidades, naturalmente. Somos humanos.
Mas a sobrevivência não passa apenas (e já é muito importante) por uma alimentação equilibrada e atividade física.
É também importante uma boa atitude mental.
- Isso quer dizer andar preferencialmente bem disposto.
- Bem, a boa disposição é um bom ingrediente. Mas uma boa atitude mental é muito mais do que isso.
Para termos uma mente 'robusta' não é preciso sermos guerreiros, no sentido literal. Significa termos de aprender a não nos deixarmos desequilibrar emocionalmente por tudo o que se passa à nossa volta. Por estarmos atentos, sim, para sabermos fazer as nossas opções de vida, darmos o nosso contributo, sem nos deixarmos manipular constantemente. Percebermos quando alguém simplesmente quer que tenhamos uma reação que se sobreponha à nossa própria vontade.
Não nos devemos deixar magoar por capricho ou desalinho alheio. Até, e se for caso disso, ajudar os mais vulneráveis a não falirem nesta caminhada.
- Tens razão. Cada vez mais precisamos de ser fortes. Sentirmo-nos confortáveis com a pessoa que somos, ouvindo elogios e/ou críticas sem os sobrevalorizar. Aguentar firme a boa rota do nosso barco.
- É isso mesmo. Não cabe aos outros decidir sobre o sucesso ou o fracasso da vida de cada um. O poder inebria.
A nossa mente não pode ser um frouxo cata-vento que se deixa empurrar em todas as direções. Aliás, como sabemos, infelizmente, a inteligência humana tem recorrido, historicamente, a meios de agressão pessoal e grupal com efeitos devastadores, através de discursos e atitudes gaseificadas que exploram de forma cirúrgica e silenciosa as fragilidades do bicho homem tão pequeno.
Que tal passearmos um pouco agora por este campo, meditando?!
Sem comentários:
Enviar um comentário