Ei-la
tão redonda e amarela
confiante de si mesma
conversando com cada estrela
e com as bolas de fogo que se passeiam
tão cadentes pelo espaço matizado
-olá- nem que seja um cumprimento.
Ali
a lua
olha tudo à sua volta
não quer dormir a noite é sua
e vai girando a cada portada aberta
gosta de cortinas abertas para espreitar-nos
curiosa oferece-nos fantásticos sonhos
de que só à lua se lembraria.
Então...
sai de leve
de mansinho
ainda a cruzar-se com ele
o senhor da sua vida o Sol da sua lua
deixa-se ficar um pouco a fazer fita
a desenhar no seu círculo o azul já em luz
e adormece no firmamento bela e amarela
cantada por seres apaixonados, a humanidade.
Rosa Maria Duarte
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