- Então tia, quais são hoje as suas escolhas?
- Olha, Miguel, acabei de reler «O Jogador» do Fiódor Dostoievsky, que te recomendo. Vais ver que lês rápido.
- Hummm... É daquela coleção de bolso que a «Visão» tem oferecido aos assinantes, não é?
- Sim. Posso emprestar-to. Sabes que sempre que posso, leio. E tu?
- Bem, eu gosto mais de ver vídeos no youtube.
- Ok, não te censuro. Mas de vez em quando podias ler um livrinho?! Lá vais perguntando pelas minhas escolhas.
- Então o jogador é o personagem principal?
- É. É ele o narrador. Um jovem russo que vai contando as suas peripécias de percetor e como se vai relacionando com os seus conterrâneos numa cidade da Europa. Uma escrita despretensiosa e envolvente.
- Como é que ele se mete no jogo?
- Por necessidade de dinheiro e por influência de uma certa cultura de jogo que se sente naquele ambiente social.
- Não há sentimentos amorosos pelo meio?
- Toma. Lê. Tenho os outros da mesma coleção. Cultura geral, meu sobrinho.
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