Somos emigrantes da vida, imigrantes
de flor nascida do amor que precisa
de migrantes de livre pensamento
corpos-território a re-amanhecer.
Somos refugiados do ser, recolhidos
a receber alimento nosso da fronteira
onde estamos a falar da vida e de víveres
ancorados na esperança de mais um dia.
Somos sem-abrigo do firmamento, viajantes
sonhadores da aurora rósea a desabrochar
de mãos dadas na locomotiva vagabundeante
que ama quem é, quando parte e quando fica.
Rosa Maria Duarte
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