Estou para aqui
a crer que creio
na força deste
meu leve coração.
Entre mim e algo
o meu ser eterno
há uma certa morte
forte entre nós.
Então a amena luz
de vida que é sã
vê o crer e sente
quase descrer
quando a dor
m'aperta o peito
e a fé se m' une
ao desconhecer.
Transforma o algo
em solto cismar
e a teia do saber
põe-se a imaginar.
Pois só a firme fé
mesmo ausente pé
trémulo à porta da sé
me há-de sim de salvar.
Rosa Maria Duarte
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