quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Oferecido ao Próprio

POEMA A ARTUR BATALHA
              
És fadista, de olhar saudoso,
cumprimentas todo o povinho;
no semblante, tens humildade,
no sorriso, a sincera amizade.
Não são aplausos o que ouves,
enlevado no grave cantar
sonhas com beleza do grande amor                                                               

o combate à extrema pobreza.

Foi de sonho o teu nascimento,
tens compaixão pelos demais,
e na voz o destino castiço
de uma Alfama com coração.
És príncipe do fado tradição,
de rimas cheias de vida.
Tens nome bem distinto: Artur;
apelido cheio de garra: Batalha.
                                 Lisboa, 26 de julho de 2013
                                        Rosa Maria Duarte




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