sábado, 10 de fevereiro de 2018

A imortalidade dos Porquês

Eu estou aqui. E tu estás aí? Porquê? Porque é que não estamos no mesmo sítio? Estamos??

Porque é que eu estou a pensar em ti e provavelmente nem te conheço? Porque a escrita se presta a estas universalidades? É por isso que escrevemos? Tu também escreves? Escreves o quê? Estás a ver que estamos a interagir sem nos conhecermos (acho) e em momentos diferentes? A minha forma-pensamento está a ir na tua direção. Será que ela sabe o caminho?

Mas a idade dos porquês não deveria acontecer mais cedo? Nunca realmente é ultrapassada? É intrínseca ao ser humano curioso? Todos somos? Uns mais do que outros, provavelmente...

Mas afinal somos ou não somos imortais? Morremos? Eu sei. Nem sei se alguma vez morri...não me lembro. É uma questão de convicção? E os factos? Estes ainda estão fora do alcance? Todos achamos isso?

Gostas de imaginar? Se já alguma vez exististe, quem achas que terás sido? Para que servirá a reencarnação? Claro, para melhorarmos a nossa essência existencial. E se não existir reencarnação, se morrermos imperfeitos, e depois? Tudo é cíclico ou não?

Achas que ainda somos um bocado medievais nessa coisa da religião? Achas que se lê bem a Bíblia?

E o que achamos do casamento? Qual é o melhor modelo familiar? Não há melhor? Porque é que eles andam a aconselhar a abstinência sexual nos recasados? Para que é que isso serve, realmente? É para dar felicidade ou criar mais frustração?

Achas que algum dia podemos ser, de facto, felizes? Já és feliz? Eu às vezes nem sei explicar-me... Não é fácil ter certezas, pois não?

Somos todos tão carentes, não somos? É por isso que às vezes nos tratamos mal? Porque não lidamos bem com aquilo que achamos que são fraquezas?

Bolas, tanta pergunta! Porquê?


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