segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Explica lá porque é que o teu trabalho é uma satisfação para ti?

- Olá, bom dia.


Sabe que o que eu faço me dá imenso prazer. Sou um felizardo! Não andei a estudar para uma coisa e a fazer outra. Nem tirei o curso superior para deitar para as urtigas. E, como no pior dos cenários, não estou desempregado.

Eu sinto-me no topo da realização profissional. Não no topo da carreira, claro, que ainda sou muito novo. Peço desculpa se o meu testemunho pode entristecer muita gente por ainda não ter conseguido isso.

Eu estou a falar nisso porque me pediu, pois. Mas, ao mesmo tempo, gostava que o que estou a dizer aqui, agora, possa servir, um pouco, de alavanca para quem não está na minha situação, para não desistir de fazer do seu trabalho, se já o tem, uma fonte de satisfação. Eu penso que é possível a todos sentirmo-nos realizados profissionalmente. Claro que quem tem melhor preparação para a função, mais beneficia.

Porque é que me sinto realizado?

Primeiro porque estou na minha área de formação, como disse. E estou a exercer tarefas diretamente relacionadas, que têm vindo a desenvolver as minhas competências. É um desafio.

Depois porque, embora seja um trabalho individual, tenho muito apoio dos colegas e superiores. A colaboração não é só uma palavra bonita na boca das pessoas. As pessoas interajudam-se. Estimam-se. Dialogam. Resolvem os problemas entre si. Não falam nas costas umas das outras. Não se inferiorizam. 

Este mérito é da natureza do trabalho que exerço, claro, mas também em muito do lado humano do local onde trabalho.

Acho que se todas as empresas cuidassem mais do bem-estar dos seus funcionários, a produtividade aumentava exponencialmente. Não devem, em caso algum, permitir que o ambiente seja comprometido pela fala de relacionamento humano ou por sentimentos menores. E isto não é só fazer um jantarinho de vez em quando para agradar ao pessoal. Ou mesmo dar prémios de consolação, que também ajudam. É não permitir que um funcionário possa estar sem a atenção desejável da parte de todos os colegas.

É que qualquer trabalho é sempre um jogo de equipa. 

A nossa equipa portuguesa de Futsal, por exemplo, provou claramente o que é um trabalho bem feito com satisfação: onde todos foram protagonistas no sucesso. Não deixaram ninguém para trás. Quem quer pôr alguém para trás, deve ser especialmente acompanhado até, naturalmente, mudar essa atitude. É que os afetos contam mesmo! Não é senhor Presidente?

Espero ter respondido à pergunta.

- Obrigado, jovem. Muitas felicidades!


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