sexta-feira, 31 de março de 2017

A anedota da Anne Bota

- Olá Álvaro, bom dia.

- Bom dia, Fernando. Viram o Alberto?

- Eu acho que hoje o Mestre ficou a contemplar os rebanhos na serra da Estrela.

- Bonito! Combinei eu com a Lídia irmo-nos sentar à beira do rio Alva e afinal o cabecilha do grupo é que não aparece. (diz Ricardo).

- Não se preocupem. Afinal sou eu o vosso criador ou já não se lembram? Já se passaram uns aninhos, é verdade... Vamos até ao Martinho da Arcada para conversar e bebemos lá uns copos? (desafia F.P.)

- Também mulheres? Ó Fernando, mas tu nem és de mulheres... (sorri Ricardo Reis com uma malícia inusitada).

- Então e a minha Ode Triunfal? (lembra Álvaro)

-  Simplesmente divinal!! (F.P. aperta os ossos a Álvaro de Campos, num forte abraço, até o ouvir gemer
    Há quanto tempo vos digo: «Viver não é necessário. Necessário é criar» (e pisca com dificuldade um olho).









O autor é a própria obra
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
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