És bela caravela na minha mente de mar.
Cargueiro de palavras meio-loucas de sal.
Maresias e prantos no pobre peixe a nadar.
Nadas a folhear. Tens bocas a quer tragar.
És livro-ondas d' amar a virar revirar barbatanear
soltas melodias pões a sereia apaixonada assobiar
ao pescador doente perdido que está eis a fundear
no amor vencido. És coral convertido no teu altar.
Livro, és a imortalidade da humanidade tão mortal.
Rosa Maria Duarte
Pormenor de um quadro a óleo em exposição na sala da Cafetaria do Fórum Romeu Correia, em Almada |
Sem comentários:
Enviar um comentário