quarta-feira, 1 de março de 2017

Autobiografia (página 22)

Ao fim de uns quantos anos de iniciar funções, fui convocada para fazer a profissionalização em exercício para me efetivar. Não me custou. Acabei por me adaptar àquela formação e avaliação adicional.
O Artur nasceu ainda no primeiro ano do estágio. A gravidez correu bem. O parto também, com preparação para o parto sem dor, como na gravidez do Daniel. A Dra. Cesina continuava ao serviço e em forma. O parto foi mais célere do que no primeiro.
O Artur foi igualmente um bebé com apetite, com um desenvolvimento normal, com muito amor de todos nós, em especial do mano. Quando se tornou mais crescidinho, não queria dormir a sesta. Era um pouco incomodativo, mas mesmo no infantário acabaram por compreender e aceitar essa característica do Artur. Ele falava com muita seriedade, como se fosse um adulto.
O Artur e o Daniel têm feitios muito compatíveis. Como eu e o Manel...
O estágio, de dois anos, foi concluído em exercício na mesma escola: a ex-Moinho de Maré.
O meu projeto-mor foi o jornal escolar «O Celeiro» que começou artesanalmente e depois passou a ser feito em programa informático.
Apesar de não termos propriamente ajudas familiares para cuidarmos dos rapazes, a partir de certa altura, os nossos piqueniques na Tapada da Ajuda constituíam momentos importantes de convívio e de partilha na atenção constante aos moçoilos.
Ainda hoje os nossos rapazes adoram a natureza, o campo, a ecologia. O Daniel tornou-se um biólogo defensor acérrimo das causas ambientais. O Artur é um engenheiro surfista.
Têm, felizmente, bons amigos.




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