sexta-feira, 17 de março de 2017

O Cavaleiro do Tempo

Ó céu das minhas livres criancices
tela multicolor das nossas patetices.


Ó idades não sei quê boa humanidade

nova esperança mais que impunidade.


Ó tempo solto na parede qual parapeito

tike-take de um frenético tempo solteiro.


Ó cavaleiro negro     correio de falsos beijos

breve beijas os pequenos sinceros e meigos.


Nas manhãs crepusculares recém-anoitecidas

fazes partidas marcadas tontas adormecidas.


Chegas com presentes     disfarces convincentes?

malandrices  nem sentimentos   ó mestre indigente
despes a cor do tempo e pões em fuga o coelho do menino.


Rosa Maria Duarte


Quadro de Graça Morais (Sem título)
Acrílico sobre tela
51 x 61
2017












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