sonhos ténues, vagas imagens
presenças talvez de quem
julgo conhecer, mas não as vejo
sinto-as na luz difusa do interior
daquele olhar adormecido
em vigília que reconhece o invisível
num espírito curioso que habito
dentro de mim em segredo.
Sou eu fora de um ser mulher
em realidade vivida
num tempo intemporal
num espaço imaterial
de olhar profundo e lúcido
de tantos momentos
e monumentos subtis
partilhados.
Rosa Maria Duarte
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