HINO À BELEZA
Agora atenta
Como posso conter
Meu sorriso
Na penumbra dos dias cinzentos
Se tu, Beleza,
Engrandeces
A Vida
No Amor Fraterno
E repousas teu luminoso rosto
Nas costas de um gigante,
O sentimento?
Agora
sensível
Como posso a emoção
Esconder
Se tu, Beleza,
Me encantas
Com a Alegria
De mais um dia
Abençoado de natureza
Morno entardecer
Na espuma solta
À beira-mar
leitosa?
Se és tu, Beleza,
Que cresces no firmamento,
Anfiteatro marítimo de estrelas
Cais candente intercósmico,
Não me dissuadas, ó Bela,
Do culto da Existência
Brindado
Bordado
Barco macio
Em frota alada
Timoneiro celestial
Infinito
Exposto humildemente
Irmãmente
Para agradecer
A roda dos desígnios
Maiores.
Rosa Maria Duarte
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