terça-feira, 31 de julho de 2012


O ENCONTRO PELA PAZ



Mais um Encontro galego-português,

Mais um passo na longa caminhada,

Não nos compadecemos com bonitas palavras,

Fazemos a Paz na luta em cada alvorada.



Com gestos, jogos, sons e animação

Reclamamos os direitos das nossas crianças,

Questionamos a vitória das inúmeras pátrias.

Descontentes, queremos melhor,

Dentro e fora de nós.



A consciência da violência,

Na pobreza e na exclusão,

No ensino, na rua e na religião,

Do direito e na prática da constituição,

Em paz, denunciaremos.



Alguns somos objectores de conciência,

Outros professores e educadores,

Enfermeiros e mais sonhadores,

Não nos bastamos como pensadores

Mas sim agentes catalizadores da Paz.



Entre índices de tristeza e brutalidade,

E da teimosa riqueza desigual,

Ainda acreditamos na Fraternidade,

E na construção da verdadeira Paz.



Mirandela, 12-11-2000.


 

VINTE E CINCO ANOS





Brindemos.



Aos Direitos

Conquistados

E à Paz.

Almejemos

Aquela que nasce

Dentro de nós

Chega a casa

Com um beijo na boca

Vai à escola

Com livros e

Pasma

Viaja pelo mundo

Com um dedo

No planeta

E tanta beleza!



Desarmemo-nos.



De palavras escorregadias

Moralidades imorais

Pesadas mágoas blindadas

Em jardins de privações.



Plantemos.



Em cada coração

Mil flores

Umas coloridas

Algumas atrevidas

Sempre agradecidas

Sem idade, género ou

Condição

Amantes

Da cidadania.



Comemoremos.



Vinte e cinco anos

De jovens Encontros

Causas regeneradoras

Sonhos e seres

Em fraternidade

Livres na procura

De

Caminhos

Talvez  maiores

Talvez mais próximos

De cada um

De todos

Nós.



Reforcemos.



A nossa vontade

De amar

Repetir

Transformar

E continuar

A aprender

A Educar

Um dia

Muitos dias

Muitas jornadas

Conseguidas

Comprometidas

Quantas inacabadas!



Juntos

No desafio

De compreender

E observar

A construção

De um abraço

Decisivo

Educativo

Definitivo

Por direito.



A caminho da Paz.



Abril/2008

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