Labirintemo-nos.
Soltemos as
mãos e a vontade de simplesmente partir.
Embrenhemo-nos
no incognoscível labiríntico
Inefável
existencial do momento
E deixemos nossos
passos no intruso espaço sem rosto
Talvez
imparável Incomparável
Quase
familiar onírico serpenteado
Onde o
absurdo são arbustos perscrutadores
E os muros feijoeiros incomensuráveis
Da mente
recortada alimentada
Do colosso inexplicável
do firmamento.
Labirintemo-nos
No tempo
compassado de uma melodia.
No aroma
húmido de uma sibila
Em silêncio asceta consintemo-nos
Uma brisa anónima
no pensamento.
Encruzilhemo-nos
Entre o amor
e a vida
A saudade e o
irrepetível
A eternidade
do caminho e
O entusiasmo
do desconhecido.
Oliva Campos, 16/Junho/2010
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