sábado, 28 de julho de 2012

o labirinto

                                                                             O LABIRINTO
Labirintemo-nos.
Soltemos as mãos e a vontade de simplesmente partir.
Embrenhemo-nos no incognoscível labiríntico
Inefável existencial do momento
E deixemos nossos passos no intruso espaço sem rosto
Talvez imparável   Incomparável
Quase familiar    onírico    serpenteado
Onde o absurdo são arbustos perscrutadores
E os muros   feijoeiros incomensuráveis
Da mente recortada  alimentada
Do colosso inexplicável do firmamento.

Labirintemo-nos
No tempo compassado de uma melodia.
No aroma húmido de uma sibila
Em silêncio asceta  consintemo-nos
Uma brisa anónima no pensamento.

Encruzilhemo-nos  
Entre o amor e a vida
A saudade e o irrepetível
A eternidade do caminho e
O entusiasmo do desconhecido.             

                                    Oliva Campos, 16/Junho/2010

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